Trinta colaboradores da Tutiplast Indústria e Comércio tiveram aula inaugura do curso técnico em Plásticos no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/AM). O curso vai habilitar profissionais para atuarem no desenvolvimento e execução dos processos de reciclagem, de fabricação de materiais e artefatos plásticos, bem como no controle do processo, da qualidade do produto e de matérias-primas, atendendo as normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente.
A idealização do curso surgiu a partir de uma demanda da indústria do Amazonas, trazida pela empresa Tutiplast. “Eles já trazem consigo experiência e dedicação no setor, e agora terão a oportunidade de elevar ainda mais o conhecimento e a qualificação nesses 18 meses de formação”, disse o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Nelson Azevedo, ao parabenizar a diretora-executiva da empresa, Mariana Barrela, pela escolha do SENAI Amazonas para viabilização do curso.
De acordo com o diretor regional do SENAI Amazonas, Rogério Pereira, quase todas as empresas utilizam em maior ou menor grau subprodutos ou produtos que são fabricados pelo setor plástico, e que por esse motivo o setor tem desafios grandes pela frente, quer seja na questão ambiental, quer seja na questão de novos materiais, o que configura a importância do novo curso. “A indústria está mudando a tecnologia o tempo todo, porque precisa sobreviver, ser competitiva. O nosso desafio é acompanhar isso para que a gente possa dar o treinamento atualizado para o que a empresa precisa” afirmou Pereira.
O diretor também ressalta que futuramente o SENAI irá criar um curso voltado para montadores relojoeiros, uma solicitação do polo relojoeiro com o apoio do sindicato patronal, e um novo curso voltado para a indústria gráfica, em parceria com a Escola SENAI Theobaldo De Nigris, localizada em São Paulo.
“Nós, provavelmente, somos o maior polo de plástico, fora São Paulo, se não o maior quando falamos de região geográfica. Então há bastante tempo tenho essa inquietação, sobre termos que trazer técnicos de outros estados por não termos em Manaus mão de obra qualificada, e foi desse desejo, de mudar essa realidade, que nasceu o curso”, explica Mariana Barrela, ao agradecer o também a empresa Motan, reconhecida por repensar o manuseio de materiais no setor de plásticos, desenvolvendo soluções inovadoras que abrangem a dosagem, mistura e secagem e que foi a primeira empresa a dar suporte ao curso com a doação de equipamentos.
“O curso está estruturado em 12 disciplinas e 12 unidades curriculares, em que o aluno estará em contato com conhecimentos sobre a tecnologia de transformação de plásticos, tecnologia de equipamentos e periféricos, que são utilizados na transformação dos materiais, com uma base teórica bem robusta sobre a química do plástico e qualidade, abrangendo as questões da indústria 4.0 e todo esse desenvolvimento da área”, explicou o instrutor do SENAI, Odeniltom Bruce, ao enfatizar que a sustentabilidade será intrínseca e estará sendo abordada desde a primeira disciplina até a fase final de conclusão do curso, que termina com a apresentação de um TCC.
Presentes no evento também estavam o superintendente-adjunto executivo, Luiz Frederico Aguiar; o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Manaus (SIMPLAST/ AM), José Petronilo e a diretora da empresa Impram e coordenadora da Comissão CIEAM de ESG, Régia Moreira.
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