Amazonastur Proteção Animais Turismo
A lei federal que pune com multa de até R$ 500 mil os responsáveis por explorar ou comercializar imagens de animais silvestres mantidos irregularmente em cativeiro ou em situação de abuso ou maus-tratos completa 15 anos no sábado (22/07). A Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) lidera a campanha “Nunca Toque, Observe”, voltada para a proteção dos animais no turismo, e destaca os canais de denúncia de irregularidades.
Recentemente, a Amazonastur trabalhou em conjunto com diversos órgãos federais e estaduais para intensificar a conscientização contra essa prática no turismo. A partir de setembro, a Amazonastur reforçará ainda mais a conscientização junto às agências de viagens, distribuindo materiais informativos.
A diretora de turismo da Amazonastur, Emmanuelle Pampolha, enfatiza que, conforme o artigo 33 da lei federal 6.154/2008, explorar ou fazer uso comercial de imagens de animais silvestres mantidos irregularmente em cativeiro ou em situação de abuso ou maus-tratos é um crime.
“A nossa missão é orientar e sensibilizar tanto os comunitários e prestadores de serviços, quanto os turistas, para que não compactuem ou promovam esse crime em suas redes sociais. Devemos permitir, dessa forma, que os animais sejam contemplados livres em seu habitat natural, preservando a fauna da nossa floresta”, afirmou a diretora.
Dentre as recomendações da campanha “Nunca Toque, Observe”, a Amazonastur destaca algumas ações. O órgão recomenda que os turistas nunca segurem, persigam ou alimentem animais com o intuito de atrai-los para fotos. A orientação é escolher a observação dos animais em seu habitat natural, sempre respeitando a distância segura e acompanhada de profissionais qualificados.
Para denunciar casos de exploração ou maus-tratos a animais silvestres, é possível contatar o Batalhão Ambiental (92 98842-1553) e a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (92 99962-2340).
A Amazonastur também reforça outras orientações para os turistas: não adquirir artesanato, bijuterias ou adornos feitos com partes de animais silvestres, como penas, dentes, peles, couros, ossos e asas de borboleta; não tirar fotos ao lado de pessoas que ofereçam animais silvestres; optar por observar os animais livres e nunca tocá-los; não alimentá-los ou tentar subir neles.