O universo dos games tem testemunhado um crescimento extraordinário ao longo dos anos, transformando-se em uma indústria vibrante e influente. Desde os primeiros consoles até os avanços tecnológicos atuais, os jogos eletrônicos se tornaram uma forma de entretenimento amplamente apreciada e uma importante plataforma cultural.
Além disso, o surgimento dos dispositivos móveis revolucionou a forma como os jogos são acessados e consumidos. Com smartphones e tablets, os jogadores têm um acesso fácil e instantâneo a uma variedade de jogos. Isso resultou em um aumento significativo na base de jogadores, ampliando o alcance dos jogos para além das plataformas tradicionais e tornando-os mais acessíveis para pessoas de todas as idades e perfis.
Games da Amazônia
Na cidade de Manaus, nasceu a ‘AmazonCripz’ um time de jogadores que hoje é o maior da região norte, a história deles começou a partir de uma guilda criada entre amigos no jogo Free Fire, Com o crescimento do cenário de Free Fire, o dirigente Andryw Antony enxergou uma oportunidade e a abraçou:
“O mercado de games foi o que mais cresceu nos últimos anos, fico especialmente orgulhoso de ver como o Amazonas está movendo esse cenário, através de grandes eventos temos a oportunidade de impulsionar e fortalecer, mostrando ao mundo a grandiosidade desse mercado em nosso estado, em 2019, participei do Brasil Game Show (BGS) em São Paulo, é uma feira de games, a maior da América Latina, lá eu puder ver o tamanho do esporte eletrônico e fiquei me perguntando: ‘Por que não ter uma dessas no Amazonas, em Manaus?’”, pensando nisso criamos a Federação Amazonense de E-sports. disse Andryw Antony.
Sobre a Faesp
A Federação Amazonense de E-sports (Faesp-Am) nasceu através da ideia de fomento de E-sports e realização de campeonatos no Estado do Amazonas. Após observar que todos eventos de grande porte eram realizados no Sul e Sudeste, e pensando na locomoção até essas regiões para poder participar de eventos oficiais ou assistir campeonatos, a federação viu nisso uma oportunidade de fazer minieventos e gerar oportunidades para que participantes de outros Estados possam participar. Estes minieventos aquecem o cenário de E-sports, no Amazonas, com grandes feitos e marcas de eventos como ‘Fica em Casa Jogando Free Fire‘, ‘Liga Amazonense Feminina de Free Fire‘, ‘Amazon Talents‘, copas em municípios do interior e outros.
Conforme dados da Pesquisa Game Brasil (PGB), 2022 ficou marcado com três a cada quatro brasileiros jogando games eletrônicos, representando um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, alcançando sua maior marca histórica com 74,5% da população brasileira jogando games. E o universo geek tem ganhado destaque a cada ano que passa nesse cenário.
Amazon Tecnogame
O evento que reúne em dois dias a nata dos e-sports, com uma mega estrutura para receber os visitantes e transformar o Amazonas em um polo de tecnologia voltado ao e-sport, com campeonatos presenciais, cultura k-pop, cosplays, animes e a presença de influencers renomados no cenário nacional e internacional, No Espaço Gamer aconteceu jogos de console grátis, com Fifa, Street Fighter e King Of Fight, além de muita diversão com disputas do melhor cosplay e palco para campeonatos de Just Dance, K-pop e Pokémon Go.
Além de realizar uma ação social, a entrada para o evento é apenas um quilo de alimento não perecível, o objetivo é arrecadar dez toneladas em cada dia de evento e os alimentos serão doados a instituições de caridade.
Segundo Antony o projeto para a realização do Amazon Tecnogame estava pronto desde 2020, mas devido a pandemia, foi necessário esperar mais um pouco, e em 2022 aconteceu a primeira edição e foi um sucesso.
FREE FIRE
O Free Fire é um dos games mobile mais jogados no mundo todo. Cerca de 50 milhões de usuários de Android e iOS jogam por dia, fazendo-o um dos Battle Royale mais jogados pelo celular, junto com PlayerUnknown’s Battlegrounds (PUBG) e Fortnite. Sucesso no Brasil, o jogo tem como origem o Vietnã. Na realidade, ele não foi criado pela Garena, gigante empresa de Singapura, mas sim por uma desenvolvedora tímida e pouco conhecida chamada 111dots Studio. E não é mera coincidência suas primeiras grandes comunidades de gamers terem surgido no sul da Ásia e também no Brasil.
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