No dia 11 de maio, manejadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no interior do Amazonas, realizam mais uma edição da Feira do Pirarucu, em Manaus, com a venda de seis toneladas de pirarucu fresco e uma tonelada de pirarucu salgado seco. A feira inicia às 7h e vai até finalizar o estoque, na sede da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), localizada na rua Álvaro Braga 351, Parque Dez de Novembro.
O preço do pirarucu varia de acordo com a peça: a carcaça será vendida a R$ 5, o quilo; a ventrecha R$ 15, o quilo; a manta R$ 22, o quilo; e o filé a R$ 31, o quilo; já as cabeças serão vendidas a R$ 10, a unidade. Nesta edição, também haverá venda de pirarucu salgado seco que será comercializado a R$ 30, o quilo.
A feira é uma das ações do projeto Cadeia Produtiva do Pirarucu Manejado 2024, parceria da FAS com o Bradesco. O projeto visa fortalecer a cadeia produtiva do pirarucu com infraestrutura produtiva em unidades de conservação onde a instituição atua.
O peixe é resultado do trabalho de 50 manejadores e a venda do produto beneficiará diretamente 17 famílias das comunidades ribeirinhas Mangueira e Catiti. Segundo o gerente do Programa Prosperidade na Floresta da FAS e coordenador da feira, Edvaldo Corrêa, o público que visitar a Feira do Pirarucu vai adquirir um produto de qualidade e com origem sustentável comprovada.
“O pirarucu disponível na feira é fruto do importante trabalho realizado por manejadores que, por meio de toda uma cadeia produtiva, que monitora e fiscaliza os espécimes em lagos e rios, contribui para a conservação da floresta em pé, resultado em um produto saudável e de qualidade. Além disso, a feira promove a geração de renda para as comunidades envolvidas nessa atividade sustentável”, afirma Edvaldo.
A Feira do Pirarucu é promovida pela Associação dos Moradores e Usuários da RDS Mamirauá Antônio Martins (Amurman), com apoio da FAS, que é responsável pela infraestrutura, transporte, logística e divulgação. A venda do pirarucu e do tambaqui manejado também têm apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema) e da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).