Nesta segunda-feira (22/04), é celebrado o Dia da Mandioca, a cultura é um dos carros-chefes da agricultura familiar local amazonense e é incentivada pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam). Com produção de 169 toneladas do tubérculo em 2023, a atividade envolve 59 mil agricultores familiares em território amazonense, segundo dados do Relatório de Atividade (RAT) do instituto.
De acordo com o relatório, entre os maiores produtores de mandioca no estado estão os municípios Manacapuru, Tefé, Alvarães, Manicoré, Itacoatiara, Tapauá, Coari e Maraã. O principal subproduto da mandioca é a farinha dos tipos seca, d’água, amarela, branca, ovinha, ova ou saborizada, que estão presentes, diariamente, na mesa dos amazonenses.
Mas além da farinha, a mandioca também é utilizada na produção de tapioca, da goma, do tucupi, e outros itens alimentícios apreciados pela culinária local.
“O Idam sabe a importância da mandioca para geração de renda na agricultura familiar. Por isso, nós temos priorizado o fomento dessa cultura, com todo corpo técnico das nossas UnLocs e postos avançados para possibilitar ao agricultor um cultivo maior e uma farinha de mais qualidade para que, assim, ele possa obter uma renda digna às família que dependem economicamente da cultura”, salientou o diretor-presidente do Idam, Vanderlei Alvino.
Projeto Prioritário
Entre as medidas adotadas pelo Idam para fomentar a cultura do tubérculo no estado está o Projeto Prioritário (PP) da Mandioca, iniciativa que, somente em 2023, assistiu mais de oito mil agricultores familiares. O projeto contempla, além das visitas de Ater, metodologias para difundir conhecimentos técnicos e o uso de novas tecnologias na lavoura, tais como: Unidades de Observação, Unidades Demonstrativas, cursos de boas práticas, Dias de Campo, Demonstração de Métodos, entre outros.
“O Idam, por meio do PP da Mandioca, tem atuado diretamente para melhorar o desempenho dessa cultura, com a meta de atender agricultores em 37 municípios prioritários. Este é o maior projeto prioritário que o instituto possui, tendo em vista a importância da cultura e o potencial de produção da mandioca no estado”, disse o coordenador do PP, Selmo Andrade.
Andrade destaca ainda que o projeto direciona esforços para o treinamento dos técnicos que atuam nas UnLoc’s e postos avançados, para que eles possam atender o público de forma especial, levando conhecimento e inovação ao campo.
“O estado planta, em média, 78 mil hectares de mandioca por ano. É a base da alimentação do nosso povo. Hoje, nossa média ainda é 11,8 toneladas por hectare, mas a meta do nosso projeto é chegar de 15 a 18 toneladas por hectare. As condições são favoráveis, pois a cultura tem um potencial muito grande e os nossos técnicos têm trabalhado para alcançarmos nosso objetivo”, concluiu o coordenador.
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