A Embrapa Amazônia Ocidental é uma unidade de pesquisa ecorregional, que tem como objetivo desenvolver tecnologias e soluções sustentáveis para a produção agropecuária na região amazônica. A unidade foi criada em 1974, a partir da fusão de dois centros de referência na Amazônia, a Uepae-Manaus e o Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê.
A sede da Embrapa Amazônia Ocidental está localizada em Manaus, AM, no chamado Campo experimental de Manaus, que possui uma área de aproximadamente 1600 hectares. Além disso, a unidade conta com outros três campos experimentais localizados em Iranduba, Rio Preto da Eva e Maués, que são responsáveis por dar suporte à pesquisa, transferência de tecnologias e capacitações.
A infraestrutura da Embrapa Amazônia Ocidental inclui 13 laboratórios que prestam serviços especializados inclusive ao público externo. Entre eles, destacam-se o Laboratório de Fitopatologia, Laboratório de Entomologia, Laboratório de análises de solos e plantas, Laboratório de análise de sementes, Laboratório de fisiologia vegetal, Laboratório de biologia molecular, Laboratório de cultura de tecidos, Laboratório de Recursos Genéticos, Laboratórios de Aquicultura, Laboratório de plantas medicinais e fitoquímica, Laboratório de agroclimatologia, Laboratório de dendê e agroenergia e Laboratório de estudos e análises florestais.
Além disso, o Campo Experimental da Sede possui casas de vegetação, viveiros de produção de mudas e estruturas para pesquisas com piscicultura e plantas medicinais. A unidade também conta com um Núcleo de Apoio à Pesquisa e Transferência de Tecnologias Agropecuárias para o Baixo Amazonas (NAPTT), localizado em Parintins, que é responsável por transferir tecnologias aos extensionistas e produtores rurais e capacitar os técnicos das secretarias de agricultura e instituições de ensino.
A Embrapa Amazônia Ocidental é uma importante instituição de pesquisa na região amazônica, que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da produção agropecuária na região. Com uma infraestrutura moderna e especializada, a unidade está preparada para atender às demandas dos produtores rurais e contribuir para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento da região.
Recursos Naturais
A região amazônica apresenta um grande potencial para a bioeconomia sustentável, com uma vasta biodiversidade e recursos naturais únicos. A bioeconomia é uma abordagem econômica que utiliza recursos biológicos e processos para criar produtos e serviços que geram valor econômico, promovendo o desenvolvimento sustentável.
Na Amazônia, a bioeconomia pode ser explorada de maneira sustentável, valorizando os recursos naturais e a diversidade biológica da região. A exploração sustentável dos recursos biológicos pode gerar empregos e renda para a população local, sem comprometer a preservação do meio ambiente.
A mineração genômica é uma área da bioeconomia que tem sido estudada na Amazônia, com o objetivo de identificar novos recursos genéticos para a produção de produtos e serviços. A mineração genômica envolve a busca de genes e moléculas biológicas que podem ser utilizados em diversos setores, como a indústria farmacêutica, cosmética e alimentícia.
Além disso, a bioeconomia da Amazônia também pode ser explorada por meio da produção de bioinsumos. Os bioinsumos são produtos biológicos utilizados na agricultura e pecuária, que podem substituir os insumos químicos convencionais. A produção de bioinsumos pode contribuir para a preservação do meio ambiente, reduzindo a utilização de agroquímicos e promovendo uma agricultura mais sustentável.
Em resumo, a bioeconomia da região amazônica sustentável apresenta um grande potencial para a exploração dos recursos biológicos de maneira sustentável e responsável, gerando empregos e renda para a população local e contribuindo para a preservação do meio ambiente. A mineração genômica e a produção de bioinsumos são exemplos de áreas da bioeconomia que podem ser exploradas na Amazônia, promovendo o desenvolvimento sustentável da região.