A Suframa participou do lançamento do programa Castanheiras, realizado na Escola Estadual Professora Maria Mendes Simões, na Comunidade Água Branca do Cajari, no Amapá. O evento contou com a presença de trabalhadores extrativistas, prestadores de serviços, empresários, representantes da academia e do setor público das esferas federal, estadual e municipal, todos envolvidos com a Cadeia Produtiva da Castanha-do-Brasil no Amapá.
O programa Castanheiras propõe um modelo de desenvolvimento social, ambiental e econômico focado na cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil da Reserva Extrativista (RESEX) do Rio Cajari e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru. Este modelo é baseado nos saberes populares e tradicionais, nas necessidades dos agentes econômicos, nas políticas nacionais e globais e no conhecimento técnico-científico.
A participação da Suframa no lançamento foi resultado da apresentação das ações da Autarquia que visam a fortalecer a cadeia produtiva por meio das Indicações Geográficas durante a Jornada de Integração Regional realizada no Amapá. Por intermédio da articulação interinstitucional, a Coordenação Geral de Desenvolvimento Regional (CGDER) conseguiu integrar a cadeia produtiva de castanhas do Acre com a do Amapá.
“A castanha do Brasil no Amapá, com base no que vimos na localidade, tem um grande potencial para pleitear futuramente uma indicação Geográfica ou uma Marca Coletiva. Importante destacar que os produtos da Cooperativa Comaru, que já apresentam um nível de industrialização, já possuem o Selo Amapá que é selo de origem que visa identificar e promover os bens produzidos no âmbito do Estado, especialmente àqueles oriundos da Zona Franca Verde”, destacou o coordenador-geral de Desenvolvimento Regional da Suframa, Igor Bahia.
Durante o evento, o colaborador das cooperativas e economista Fábio Teixeira, ressaltou que o programa, estruturado ao longo de 17 meses por um grupo de voluntários, junto a instituições públicas e privadas, busca o protagonismo dos trabalhadores da base da produção. A cadeia produtiva da castanha no sul do Amapá envolve cerca de 12 mil pessoas. “A Suframa foi fundamental na abertura do canal de comunicação com o Acre, que apoiará o desenvolvimento do programa no estado. Além disso, o Amazonas também será envolvido para ajudar a estruturar suas cadeias produtivas”, complementou.
A Suframa foi representada no evento pelo servidor Doriel dos Santos, que reiterou o apoio da Autarquia ao Programa Castanheiras. “A Suframa tem se envolvido em discussões sobre bioeconomia, com a missão estratégica de desenvolver a Amazônia Ocidental e o estado do Amapá. A Autarquia tem firmado acordos de cooperação técnica e parcerias, com o objetivo de promover ações estruturantes para captar recursos para esses projetos de desenvolvimento”, disse Doriel, que contou com a assistência, na atividade, da coordenadora da Suframa na Área de Livre Comércio de Macapá e Santana-AP, Juracidélcia Azevedo Pereira.
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