Em meio a um cenário nacional de alta demanda por boas práticas empresariais, o Grupo Tapajós está ampliando seus investimentos na geração de energia limpa. De 2022 para cá, a companhia com sede em Manaus já aplicou mais de R$ 3 milhões na transição energética de suas unidades. O movimento reflete seu crescente compromisso com as políticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), num contexto em que 80% dos brasileiros esperam que as empresas adotem causas ambientais, segundo a pesquisa da Mind Miners, encomendada pela Google em 2023.
Ao todo, o Grupo Tapajós conta com cinco usinas de energia solar. Em 25 meses, elas já geraram o total de 6.573,510 Mwh/Qwh. Para efeito de comparação, o consumo médio residencial per capita no Amazonas, em 2022, foi de 478 KWh por ano. Portanto, as usinas da empresa poderiam manter, sozinhas, 13.755 residências com um morador por até 12 meses. O dado sobre consumo é do Anuário Estatístico da Energia Elétrica.
A transição energética é considerada crucial para combater as mudanças climáticas, já observadas com secas e cheias severas, por exemplo, além de reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Ao adotar fontes renováveis de energia, a empresa contribui com a redução de gases poluentes na atmosfera. Conforme estimativas, até o momento, a transição para energia solar já evitou a emissão de aproximadamente 3.384,60 toneladas de dióxido de carbono, um dos principais contribuintes para o efeito estufa.
“Iniciamos essa produção em julho de 2022, motivados pela visão de sustentabilidade da empresa e a busca por economia, em razão do grande volume de lojas que foram as três redes de drogarias do Grupo”, afirma o analista de geração e distribuição de energia solar do Grupo Tapajós, Rômulo Carvalho.
Dentre as usinas que geram energia limpa para o Grupo Tapajós, quatro são locadas de empresas que prestam esse serviço, e uma é independente, ou seja, própria. Somadas, as unidades locadas contam com 3.970 painéis solares. Já a independente conta com 168 painéis. Esta última está na Dark Store, loja do grupo exclusiva para compras via call center.
Novos projetos
A empresa destaca que essas ações são parte de um esforço maior para integrar a sustentabilidade ao seu modelo de negócios, conforme as expectativas crescentes de consumidores e stakeholders.
Carvalho destaca que o Grupo Tapajós tem considerado o investimento um sucesso, e a estimativa é que, em dois anos, o custo com a implementação das placas seja recuperado. “Já temos observado redução no custo com energia, especialmente no verão amazônico, quando a produção pelas placas é intensificada”.
Além dos benefícios imediatos, o grupo tem planos ambiciosos para o futuro. Estão em curso estudos para mais projetos de energia limpa, incluindo uma nova usina solar que será instalada na sede da empresa, com 1.942 painéis, tornando-a a segunda maior do Grupo.
Carvalho comenta sobre os desafios encontrados no começo da mudança: “Enfrentamos obstáculos regulatórios e de adaptação às normas locais, mas os resultados positivos reforçam que vale a pena persistir nesse caminho.”
A transição para energias renováveis, como a solar, é cada vez mais vista como uma componente crucial para as empresas que buscam não apenas alinhamento com as políticas de ESG, mas também uma redução significativa nos custos operacionais a longo prazo. O caso do Grupo Tapajós, com um dos maiores centros de distribuição do Norte, e 120 lojas das bandeiras Santo Remédio, FarmaBem e Flexfarma, ilustra bem como as empresas podem contribuir para a sustentabilidade ambiental, ao mesmo tempo que fortalecem sua competitividade no mercado.
Foto: divulgação
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