O Empreendedorismo Feminino, celebrado em novembro, reforça a crescente influência das mulheres no mercado de trabalho e os desafios que ainda precisam ser superados para alcançar a plena equidade no mundo corporativo. O Brasil ocupa a sétima posição no ranking global de empreendedorismo feminino, com mulheres liderando cerca de 34% dos negócios no país, de acordo com o Sebrae.
Segundo o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2023, as mulheres representam 54,6% dos brasileiros que planejam empreender até 2026. Apesar do destaque, enfrentam dificuldades como menor acesso a capital — aproximadamente 40% inferior ao disponível para homens — e maior dependência de redes locais e familiares para iniciar seus negócios. Ainda assim, o empreendedorismo feminino tem sido um motor essencial para o crescimento econômico inclusivo, especialmente em países de baixa e média renda.
No Brasil, histórias como a de Janete Vaz e Sandra Costa, que fundaram o Grupo Sabin há 40 anos, inspiram outras mulheres a transformarem sonhos em realidade. Fundada há quatro décadas, a empresa é hoje uma das maiores redes de medicina diagnóstica do país, com mais de 7 mil colaboradores e atendimento a mais de 7 milhões de clientes por ano. “Superamos preconceitos e nos concentramos em oferecer saúde de excelência em todas as regiões do Brasil”, conta Janete, destacando que o Sabin tem uma mulher como presidente-executiva. A bioquímica Lídia Abdalla entrou no Sabin em 1999, como trainee. Ao longo da carreira na empresa, exerceu as posições de coordenadora, gerente e superintendente, até chegar à presidência da empresa em 2014.
A partir da implementação da Governança Corporativa, com as cofundadoras assumindo as decisões estratégicas da empresa, e da Gestão Executiva, com Lídia à frente do time de diretores executivos, o Sabin expandiu sua presença para 14 estados, além da capital federal, onde a empresa nasceu. Hoje, o Sabin atua com 358 unidades, em 78 cidades nas cinco regiões do país. Além de expandir territorialmente, nesse período, a empresa se dedicou a diversificar o seu portfólio de serviços para Atenção Primária à Saúde, com a Amparo Saúde, e lançou a Rita Saúde, sua própria plataforma digital, com o objetivo de ampliar o acesso a serviços de saúde de qualidade. Nesse ciclo, os investimentos em inovação foram direcionados para os projetos de transformação digital, de open innovation e para a área de genômica.
O que começou há quase quatro décadas com a união de duas empreendedoras determinadas que se lançaram no sonho de abrir seu próprio negócio, é hoje uma empresa nacional sólida, visionária, com valores bem estabelecidos, comprometida com uma agenda ESG de forma genuína e serviços de saúde e bem-estar para apoiar a jornada de saúde de seus clientes, de Norte a Sul do país. Como importante pilar dessa agenda, o Grupo Sabin é mantenedor do Instituto Sabin, que há 19 anos trabalha ações de impacto social nas comunidades onde a empresa está presente, com foco na melhoria da qualidade de vida, do bem-estar e da prosperidade dessas comunidades, fomentando a inovação social. Nessa trajetória o Instituto impactou positivamente a vida de mais de 1,6 milhões de pessoas e mais de 900 organizações sociais.
Mulheres liderando transformações no mercado
“Além de termos relevante parcela de mulheres em nossas operações, a empresa possui práticas empresariais de referência em sua governança e gestão. Nesse período, saímos de um patamar de 350 milhões de faturamento e alcançamos o marco de 1,6 bilhões em 2023. Isso retrata que uma empresa de alma feminina tem total capacidade e competência de entregar resultados econômicos – financeiros conectados a sua cultura e entrega de valor para a sociedade, inspirando também empreendedoras e lideranças empresariais”, destaca Sandra Costa, presidente do Conselho de Administração do Grupo Sabin.
O Sabin também atua em iniciativas que incentivam o protagonismo e a liderança feminina e foi a primeira empresa da América Latina a integrar o Pacto Global da ONU, em 2007, no qual se comprometeu com os 7 Princípios de Empoderamento das Mulheres, estabelecidos pela ONU Mulheres. Além disso, apoia movimentos como Elas Lideram 2030, que reúne 1.500 empresas comprometidas com a mesma causa, o Movimento Mulher 360, que estimula a ampliação da presença feminina nas empresas, e o WeConnect, que estimula o empreendedorismo feminino na cadeia produtiva, entre outros.
“Nós oferecemos oportunidades para que as mulheres cresçam, se desenvolvam e acreditem nos seus sonhos. Em 1984, nós não tínhamos muitas mulheres como referência no empreendedorismo. Temos muito orgulho de olhar para trás e observar que a nossa jornada foi estruturada a partir de uma atuação onde a responsabilidade socioambiental, além de ser um valor da empresa, se traduz a cada dia em ações e programas com impactos positivos em 14 estados no Brasil”, afirma Sandra.
A atuação das cofundadoras em movimentos pelo protagonismo feminino também se reflete nas práticas de gestão de pessoas da empresa. As mulheres representam 77% do quadro de colaboradores do Grupo. No entanto, é no quadro de lideranças que a empresa se diferencia com mulheres exercendo 74% dos cargos de liderança.
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