O protagonismo da indústria brasileira de ar-condicionado será destaque em uma conferência realizada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, a Eletros, no dia 26 de outubro, em Manaus, na sede da Suframa.
Intitulada ‘Indústria Brasileira de Ar-condicionado: o 2º maior Polo Fabricante do mundo’, o evento contará com a presença de autoridades do Poder Público Federal, Estadual e Municipal, assim como membros da Suframa e do Polo Industrial de Manaus e executivos da indústria.
O encontro será dividido em painéis: ‘A Indústria Brasileira de Ar-condicionado’; ‘Mudanças Climáticas e Impactos na Qualidade de Vida’; ‘Eficiência Energética: Evoluções recentes e próximos passos’, ‘A Política Industrial de Ar-Condicionado’; e ‘Tendências e Futuro da Refrigeração no Brasil’.
O conteúdo e as discussões que permearão a conferência visam compreender os desafios e oportunidades futuras para a manutenção e a expansão de uma indústria de ar-condicionado forte em nossa região.
Os caminhos passam pela produção de equipamentos cada vez mais eficientes, sustentáveis e acessíveis. “Trabalhar para o constante aprimoramento de nossa política industrial é um ponto fundamental para a manutenção de nossa competitividade”, explica o presidente executivo da Eletros, José Jorge do Nascimento Júnior.
As políticas de incentivos fiscais federais e estaduais são outros aspectos cruciais para que o Brasil siga em posição de destaque na indústria global de ar-condicionado. Com 13 fábricas instaladas, entre grandes marcas multinacionais e de capital nacional, o setor de ar-condicionado gera mais de 10 mil empregos diretos e 35 mil indiretos na região, com produção média anual de 4,5 milhões de unidades.
Futuro Promissor
As vantagens em manter e expandir o Polo Industrial de Ar-condicionado em Manaus vão além da geração de riqueza e empregos, passando pela conexão da Zona Franca de Manaus a uma indústria que tem um elevado potencial de crescimento, estimado em 80%.
Dessa forma, este setor de ar-condicionado tem muito espaço para crescer no Brasil e ainda pode exportar para outros países. “Os produtos vêm se tornando cada vez mais acessíveis e com um maior nível de penetração nas residências brasileiras. A vantagem de termos uma indústria local forte tem feito a diferença”, afirma.
Outro aspecto que será tratado no evento são as variações climáticas e o impacto desses fenômenos como geradores de demanda para a indústria de ar-condicionado em sua missão de proporcionar conforto, segurança e bem-estar para a população.
“O ano de 2023 é um bom exemplo para tratarmos da questão do clima. O excesso de calor em várias regiões do país impacta severamente na demanda”, conclui Jorge Nascimento Júnior.