O Brasil sediará em novembro deste ano a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém (PA), e precisará adotar uma série de medidas em diversos setores para garantir a realização do evento, considerado o maior do mundo na área ambiental.
De acordo com o presidente da COP 30, o diplomata André Corrêa do Lago, são esperados na conferência representantes de mais de 190 países. A organização do evento estima que, somente durante a Cúpula de Chefes de Estado, o principal momento do encontro, 12 mil pessoas deverão estar presentes. Entre os desafios que se colocam para o país, segundo a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) que visitou Belém, estão, por exemplo: infraestrutura; transporte; rede hoteleira; segurança.
Nesse contexto, o secretário extraordinário da Casa Civil responsável pela COP 30, Valter Correia, apresentou nesta semana em Brasília quais são as medidas que o país pretende adotar ao longo dos próximos meses e também durante a conferência.
De acordo com o governo federal, devem ser adotadas as seguintes medidas:
Reforma do aeroporto; Construção de terminais hidroviários; Criação de faixas exclusivas e inversões de tráfego;
Incentivos ao home office durante o evento.
‘Melhor COP da história’
No último dia 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve em Belém para acompanhar o andamento das obras na cidade para receber o evento internacional. Principal defensor da organização da COP em Belém nos fóruns internacionais, o presidente tem dito que os líderes mundiais costumam dizer que é preciso defender a Amazônia, mas precisam conhecer a região para saber quais propostas devem ser efetivamente apresentadas e discutidas.
“Eu saio daqui com a certeza que a gente vai fazer a melhor COP já realizada na história. Todas as COPs têm como tema central a Amazônia. […] Essa COP vai ser na Amazônia para vocês conheceram a Amazônia tal como ela é. Conhecer o povo do Pará, tal como eles são”, disse Lula após a visita do dia 14.
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