Dentre as iniciativas apresentadas pelos pesquisadores do Núcleo de Materiais e Energia do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), o destaque foi para os projetos aplicação de fibras naturais e resíduos agroindustriais para a criação de materiais compósitos, tornando-os mais resistentes e ecológicos.
Os projetos podem ser aplicados na indústria de termoplásticos, eletroeletrônicos, bens de informática entre outros segmentos industriais, visando a preservação da biodiversidade, impulsionando a inovação e fortalecendo a competitividade no mercado global.
Para o diretor de operações globais da Motorola, Ernesto Levy, os projetos apresentados pelo CBA são de extrema relevância e estão inseridos no ecossistema de sustentabilidade que a Motorola e a Lenovo têm priorizado em sua política de ESG.
“Eu acho que aqui, o CBA, tem toda a possibilidade de alavancar e levar para o mundo um múltiplas soluções presentes em Manaus. Nosso CEO tem colocado metas bem agressivas e com certeza nossa presença em Manaus, onde temos uma operação grande, tem procurado outras alternativas também para levar essa sustentabilidade para o resto do mundo”, destacou Levy.
Ainda durante o encontro, a direção do CBA fez uma breve explanação do novo modelo de trabalho do Centro e apresentou as potencialidades a serem exploradas visando alavancar de forma estratégica os bionegócios na Amazônia, mediante o novo modelo de gestão assegurado a partir da personalidade jurídica da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA) – a organização social que atua na gestão do CBA.
“Parcerias com as empresas do porte da Motorola, da Lenovo, eu diria até intermediadas pelo Instituto FIT, são elementos grandiosos para que nós possamos cada vez mais alavancar os bionegócios na região. A inovação hoje e há muito tempo, tem sido um grande norteador de novos negócios e as empresas estão buscando cada vez mais estabelecer novos critérios, novas ações, pesquisas direcionadas para um mercado que está cada vez mais em ascensão. E a Amazônia é o foco de tudo isso, sobretudo as empresas com essa visão ESG têm buscado cada vez mais atender, não só nos seus produtos, mas também nos processos, inovar, criar novos potenciais utilizando cada vez mais as cadeias produtivas locais como fundamento. E nós do CBA, enquanto promotores de pesquisas aplicadas em bionegócios, estamos atentos e otimistas”, afirmou a diretora de Bionegócios do CBA, Andrea Lanza.
O diretor de Operações do CBA, Caio Perecin, assegurou que o Centro está buscando atender as demandas de inovações das empresas visando o desenvolvimento de cadeias produtivas mais sustentáveis. Ele fez questão ainda de destacar os novos atrativos do CBA, os quais foram assegurados pelo Governo Federal por meio do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
“Agora estamos preparados para iniciar projetos com investimentos por meio da Lei de Informática da Amazônia ou com subvenções econômicas do Governo Federal, por exemplo, o que torna as condições de contratação mais vantajosas para nossos clientes”, ratificou Perecin.
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