O governador Wilson Lima assinou um protocolo de intenções para participação de cientistas de órgãos e universidades no assessoramento técnico no Comitê de Enfrentamento à Estiagem. O protocolo fortalece a criação do Comitê Técnico-Científico, que foi instituído, no dia 5 de julho, pelo governador. A assinatura ocorreu na Sede do Governo, bairro compensa, zona oeste, durante o anúncio de investimentos para novos editais na área Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
O trabalho do Comitê Técnico-Científico será coordenado pelo Governo do Estado, por meio da Fapeam, e agrega cientistas de órgãos do governo, universidades e instituições de pesquisas, que atuam na área de fenômenos climáticos.
“Esse é um protocolo de intenções para troca de informações, troca de relatórios e entendimento de percepções sobre os eventos climáticos que estamos enfrentando desde o ano passado. Todas essas orientações e informações são importantes na tomada de decisões por parte do Governo do Estado”, disse o governador Wilson Lima.
O protocolo envolve a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Ocidental), Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
“O protocolo foi para reiterar a importância dessas instituições e para convidá-las, e todas elas aceitaram para estarem conosco, dialogando, trazendo informações atuais, para que nós possamos, por meio de resultados de pesquisa e de notas técnicas, orientar o Comitê de Enfrentamento à Estiagem e Mudanças Climáticas Ambientais”, explicou a diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales.
O Comitê Técnico-científico será composto por especialistas titulares, e os respectivos suplentes, em temas específicos relacionados às Mudanças Climáticas Extremas: Recursos Hídricos e Energéticos; Saúde Pública; Educação Ambiental; Ações Degradantes; Impacto Econômico; Prevenção, Mitigação e Adaptação; Segurança Social e Alimentar; Transporte; Florestas e Clima; Impactos de Pesquisas Aplicadas e Tecnológicas.
Entre as atribuições estão, manter banco de dados atualizado, apresentar estudos e pareceres opinativos sobre estratégias de prevenção, mitigação e adaptação às problemáticas estudadas e suas consequências, fomentar estudos por missão e propor campanhas de sensibilização são algumas das competências do Comitê Científico.
“Todo o conhecimento produzido pelos pesquisadores de todas as instituições vão somar esforços para que o Governo do Amazonas possa tomar as melhores decisões e ações corretivas e preventivas no sentido de minimizar os danos da estiagem. Então, tudo isso precisa ser combatido com ciência, com tecnologia e com informação”, destacou o reitor da UEA, André Zogahib.
Apoio
O Comitê Técnico-Científico tem o apoio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA); Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS); e das Secretarias de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti); do Meio Ambiente (Sema); da Fazenda (Sefaz); de Educação e Desporto Escolar; de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb); de Energia, Mineração e Gás (Semig); de Saúde (SES); de Comunicação (Secom); de Produção Rural (Sepror); de Assistência Social (SEAS); de Infraestrutura (Seinfra); de Estado das Cidades e Territórios (SECT); Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH); Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam); Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE); Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam); Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas (CBMAM) e Defesa Civil do Estado do Amazonas.
FOTOS: Diego Peres / Alex Pazuello / Secom