Com a temática voltada para as artes, a competição deste ano recebeu a denominação de “First In Show” e desafia os participantes a explorar o papel que a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática (STEAM) desempenham no teatro, no cinema, na música, no design e, sobretudo, em seus próprios hobbies e na sociedade. O objetivo da competição é que os alunos, além de trabalharem em seus robôs, possam projetar e construir um mundo de possibilidades inovadoras.
Seis alunos de 12 e 13 anos de idade compõem a equipe Lego Master, da Escola SESI Padre Francisco Luppino, em Parintins, com o projeto que pretende levar acessibilidade aos portadores de deficiência visual por meio da leitura tátil. “Como temos o maior festival folclórico do mundo (Festival de Parintins), lugar com o maior número de elementos artísticos, as crianças pensaram em ajudar as pessoas a conhecerem melhor a nossa cultura”, explicou o professor e técnico da equipe, Helyssandro Freitas. Para isso, a equipe construiu um livro em braile, com imagens confeccionadas em 3D juntamente com áudio de descrições, para que as pessoas com deficiência possam ter uma experiência de imersão ao tocar nos itens que são apresentados no bumbódromo.
Na capital, a Asimov’s, equipe da Escola SESI Emina Mustafa Barbosa, também se preocupa com a acessibilidade de portadores de necessidades especiais. “Nós escolhemos um livro de uma autora da região, o Alameda, da Astrid Cabral, e decidimos fazer uma adaptação em história em quadrinhos, por meio de aplicativos e inteligência artificial. Também fizemos uma versão em áudio book e em braile visitando pessoas com deficiência visual.”, explica a aluna do 9° ano, Vitória Silva.
A equipe Black & White, da Escola SESI Dr. Francisco Garcia, também traz inovações inclusivas, voltadas para portadores de deficiência auditiva ou surdos. O projeto chamado “Emsound” é um bracelete que permite capturar as ondas eletromagnéticas geradas pela batida e ritmos provenientes de uma determinada música. “Nosso dispositivo funciona conectado por bluetooth ou cabo USB e possibilita o deficiente auditivo sentir os ritmos por meio de sinais luminosos e sensibilidade às vibrações da música.”, detalha a professora e técnica Black & White, Marcelania Gouvea.
De acordo com o professor e técnico, Eric Melo, após entrevistar uma portadora de esclerose múltipla, antiga profissional de dança que perdeu alguns movimentos do corpo, a equipe Robotizar, da Escola SESI Abrahão Sabbá, localizada em Itacoatiara criou o projeto “Cardboard” para pessoas com deficiências psicológicas, físicas e doenças de mobilidade realizarem exercícios por meia da gameterapia, uma estratégia que vem sendo utilizada para aliviar sintomas dolorosos e diminuir o consumo exagerado de medicamentos, utilizando-se de um óculos de realidade virtual sustentável.
Confira a programação do Torneio:
Dia 17/11 – Sexta-feira
- 9h – Cerimônia de abertura do evento
- 9h10 – Fala da superintendente do SESI
- 9h20 – Apresentação do Torneio SESI de Robótica
- Apresentação da Temporada Masterpiece
- 9h30 – Palestra: Márcios Braz
- 9h40 – Conheça as demais categorias do Torneio
- de Robótica – equipes do FTC, FRC e F1
- School
- 10h10 – Fala do juiz chefe e de categorias
- 10h20 – Hi-five
- 10h50 – Encerramento da cerimônia
- 11h – Início da competição
- 12h – 14h – Almoço
- 14h -17h30 – Continuação da competição
Dia 18/11 – Sábado
- 8h – Abertura do segundo dia de evento
- 9h – Início dos rounds oficiais dos robôs
- 12h -14h – Almoço
- 14h – Continuação da competição
- 16h – Finais do desafio do robô
- 16h40 – Cerimônia de premiação
- 18h – Encerramento