A Evolução Digital do Real Brasileiro

Evolução Digital Real Brasileiro

O Banco Central (BC) anunciou no dia 07 de agosto de 2023, o novo nome oficial do previamente denominada Real Digital, agora conhecida como Drex, uma moeda digital de banco central, CBDC (Central Bank Digital Currency), no mundo existem 11 países que já lançaram a sua própria moeda digital com lastro do governo e emissão centralizada. Essa revelação desencadeou uma série de questionamentos sobre as suas particularidades em comparação ao sistema de pagamentos instantâneos PIX.

O Drex é uma representação digital das notas físicas do Real, mantendo os mesmos valores e princípios. Em outras palavras, uma unidade de Real equivale a uma unidade de Drex.

Contudo, essa moeda foi projetada exclusivamente para existir no formato digital. O propósito é fortalecer a privacidade e a segurança, além de possibilitar novos níveis de autenticidade em transações.

Essa moeda será viável em todas as operações financeiras já em vigor, como empréstimos, seguros e investimentos, e também poderá ser aplicada em novas abordagens, incluindo contratos inteligentes digitais. É comum a confusão entre Drex e Pix, mas essa distinção é facilmente esclarecida: enquanto o Drex representa a própria moeda, o Pix diz respeito à transação que movimenta o dinheiro. É importante frisar que o Drex não se assemelha a criptomoedas como o bitcoin, que não possuem vínculo com moedas físicas de nações.

O Real Digital, reiterando, está diretamente relacionado ao Real e mantém a mesma equivalência de valor.

O que significa Drex?

O Drex é a mais recente moeda digital do Brasil, sendo referido como o “Real Digital”. Seu nome é formado por uma abreviação das palavras “Real Digital X”, e cada letra na sigla possui um significado específico: O “D” remete ao Digital; O “R” denota o Real; O “E” representa uma Plataforma Eletrônica; O “X” simboliza a conexão com a internet e a modernidade das transações.

Afinal, quais as diferenças entre o Drex e o Pix?

Essa revelação desencadeou uma série de questionamentos sobre as suas particularidades em comparação ao sistema de pagamentos instantâneos PIX.

Nas redes sociais, várias pessoas fizeram brincadeiras com a nova nomenclatura, como a frase “Faz um Drex?”, que faz alusão à Realização de transferências via PIX. Apesar de ser considerado como uma espécie de “parente próximo” do PIX devido à conexão tecnológica, o Drex possui características intrínsecas distintas.

A principal discrepância reside na natureza de cada tecnologia: enquanto o PIX age como uma ferramenta para transferências instantâneas, o Drex é, em si, a própria moeda, estabelecendo-se como a primeira moeda virtual oficial do Brasil.

Em resumo, o Pix é uma forma de pagamento, e o Drex é uma moeda. Exemplos: Formas de pagamento; Pix, Cartão de Crédito, Cartão de Débito, Boleto, entre outras Moedas: Real (Drex), Dólar, Euro, entre outras O PIX opera como um meio para a transferência de fundos, enquanto o Drex constitui o próprio fundo a ser transferido.

A nova moeda digital terá a versatilidade de ser empregada tanto para “fazer um PIX” quanto para efetuar pagamentos e transferências através de outras modalidades já existentes.

Como funciona o Drex?

O Real Digital atuará como uma expressão modernizada das notas físicas já emitidas pelo Banco Central, preservando os mesmos princípios e políticas econômicas que regem o valor e a estabilidade da moeda convencional.

Uma das diretrizes chave para o desenvolvimento da moeda digital é a interoperabilidade com os métodos de pagamento já à disposição da população, o que engloba as transferências via PIX e os pagamentos em estabelecimentos através de provedores de serviços de pagamento autorizados pelo BC.

Os usuários também terão a capacidade de transferir reais digitais para terceiros, convertê-los em depósitos bancários convencionais e resgatá-los fisicamente, além de quitar contas, boletos e tributos.

Funcionalidades do Drex O projeto do novo Real Digital também compreende a negociação de títulos públicos, uma parceria empreendida com o Tesouro Nacional. Com a introdução do Drex, a negociação desses títulos ocorrerá de forma mais ágil e conveniente. Especialistas ressaltam que a incorporação do Drex abrirá oportunidades para novos serviços financeiros digitais, incluindo os contratos inteligentes, conhecidos como smart contracts.

Além disso, a moeda digital será empregada em diversas esferas, abarcando empréstimos, seguros e investimentos. Outra diferença notória em relação ao PIX é que a utilização do Real Digital poderá acarretar em custos. Entretanto, o coordenador da iniciativa assegura que os custos das operações financeiras, nos moldes atuais, serão reduzidos com a adoção do Drex.

Principais dúvidas sobre o Drex: Quando será o lançamento do Drex?

Após estar em fase de testes desde o início do ano, a previsão é que a moeda digital esteja disponível para a população no final de 2024. Em março, o Banco Central definiu a plataforma a ser usada nas transações.

Nos últimos meses, 16 consórcios receberam aprovação para desenvolverem ferramentas e instrumentos financeiros que serão avaliados no novo sistema.

Os testes com os consórcios, que estão agendados para começar em setembro, acontecerão por meio de operações simuladas, com foco na segurança e agilidade entre o Real digital e os depósitos tokenizados (ativos reais convertidos em digitais) de instituições financeiras.

Os ativos utilizados no projeto-piloto incluem depósitos de contas de reservas bancárias, contas de liquidação e a conta única do Tesouro Nacional; depósitos bancários à vista; contas de pagamento de instituições de pagamento; e títulos públicos federais.

As transações simuladas com títulos do Tesouro Nacional serão Realizadas em etapas, começando em fevereiro do próximo ano.

Qual será a equivalência do Drex em relação ao Real físico? Cada unidade de Drex terá o mesmo valor do eal físico, ou seja, 1 Drex será igual a R$ 1. Existem diferenças entre o Drex e o Real? Não.

O Drex é uma representação digital do Real, a moeda oficial do Brasil. É essencialmente o Real em formato 100% digital. A distinção reside na forma de utilização desses recursos.

Como será possível utilizar a nova moeda?

Funcionando como moeda de atacado, o acesso direto aos Drex não ocorrerá para os correntistas. Em vez disso, será por meio de carteiras virtuais vinculadas a instituições de pagamento, como bancos e correspondentes bancários.

Os clientes depositarão a quantia correspondente em reais nessas carteiras e poderão efetuar transações com a versão digital da moeda.

Na prática, o Drex assemelha-se ao Pix, mas com objetivos e alcances de valores distintos. Enquanto o Pix obedece a limites de segurança e é geralmente utilizado para transações comerciais, o Drex será empregado na compra de imóveis, veículos e até mesmo títulos públicos.

O Banco Central propõe que a nova moeda digital brasileira possa ser usada em todas as atividades financeiras disponíveis, incluindo empréstimos, seguros e investimentos.

Como o novo sistema se diferencia do Pix?

O Pix é uma forma de pagamento, e o Drex é uma moeda. Enquanto o Pix diz respeito a transações instantâneas, o Drex representa o Real digital em si, ou seja, a moeda propriamente dita.

O Drex é uma criptomoeda?

Apesar de ser digital e basear-se na tecnologia blockchain, o Drex não seguirá o mesmo padrão do bitcoin ou ethereum. A principal diferença em relação às criptomoedas está na sua estabilidade: ao contrário das moedas digitais convencionais, que são voláteis devido à demanda e oferta, o valor do Drex manterá uma paridade fixa com o Real.

Além disso, ao contrário das criptomoedas, o Drex será garantido pelo Banco Central, fornecendo uma garantia sólida. Haverá custos associados ao uso do Drex? Sim, de acordo com Fabio Araújo, economista do BC e coordenador do projeto, o uso do Drex acarretará custos para os serviços financeiros.

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