Representantes da República Dominicana visitaram a Fundação Desembargador Paulo Feitoza (FPFtech), com o objetivo de firmar um futuro acordo de cooperação para compartilhar as principais iniciativas tecnológicas de acessibilidade desenvolvidas pela fundação e sua iniciativa educacional. Entre os projetos que despertaram interesse do país caribenho, está o da bancada pedagógica que auxilia na educação de crianças do espectro autista, concebido por alunos da escola tecnológica da FPFtech, a etech.
Outra iniciativa de acessibilidade, o projeto ‘ActiveIris’, uma espécie de controlador de dispositivos eletrônicos para pessoas com limitações motoras, também surpreendeu positivamente os membros da comitiva. Acompanhada dos conselheiros Rafael Trinidad Abreu e Carlise Nouel Velásquez, a embaixadora da República Dominicana, Patricia Villegas de Jorge disse ter ficado impressionada pela capacidade tecnológica da FPFtech.
“A FPFtech é uma referência latino-americana para o desenvolvimento da tecnologia e nós, como representantes da República Dominicana, queremos levar essa cooperação até nosso país para poder avançar mais um pouco como a fundação já avançou aqui no estado do Amazonas. Ficamos impressionados com os laboratórios, o pessoal, as projeções, mas sobretudo pelas patentes desenvolvidas, os softwares para ajudar pessoas com necessidades especiais, que geralmente encontram barreiras na educação, para o desenvolvimento normal, cotidiano que uma pessoa pode ter. Estamos surpreendidos, muito gratos pela recepção e o próximo passo para nós é levar tudo isso para o Instituto Tecnológico das Américas, mediante uma carta de intenção”, destacou a embaixadora.
Para Luís Braga, CEO da FPFtech, o encontro foi um passo inicial para estreitar o relacionamento com a República Dominicana, com a oportunidade de mostrar o que a fundação vem fazendo na região do Amazonas em termos de pesquisa e desenvolvimento voltado para tecnologia, responsabilidade social, educação e sustentabilidade.
“Surgiu a possibilidade de realizarmos um intercâmbio internacional, onde a gente vai poder levar as coisas que nós estamos desenvolvendo aqui para a República Dominicana e também receber do país os conhecimentos e identificar suas iniciativas que eles estão realizando lá com a finalidade de somar esforços e sempre buscando a melhoria da população em modo geral”, afirmou Braga.
A diretora jurídica da FPFtech, Rosanila Feitoza, afirmou ser muito interessante estabelecer uma relação não apenas comercial, mas sobretudo uma relação acadêmica, de pesquisa, de educação. “Muito mais do que o comércio, eu acredito que a educação é o grande impulsionador de tudo que a gente vive hoje”, pontuou Feitoza para a comitiva.
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