A Casa de Praia Zezinho Corrêa, duas etapas do parque Amazonino Mendes, mirante Lúcia Almeida, casarão de São Vicente, largo de São Vicente, píer turístico Manaus 355 e o recém-inaugurado parque Gigantes da Floresta são as obras de referência entregues pela Prefeitura de Manaus nos últimos quatro anos da gestão do prefeito David Almeida, com foco nos espaços com paisagens naturais e revitalizantes, somando mais de 160 mil metros quadrados de área com complexos de lazer, entretenimento, contemplação, diversão, cultura, história, turismo, negócios, entre outros.
O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) é autor dos projetos arquitetônicos, além de uma série de propostas que estão prontas para ampliar a urbanidade, lazer e contemplação da capital, incluindo o já licitado parque Encontro das Águas Rosa Almeida, e os projetos para o casarão de São Vicente; o Museu do Porto e a Casa Vermelha; a praça 15 de Novembro e a Pinacoteca.
“Este é um trabalho que transforma a arte em obras de engenharia. O parque Gigantes das Floresta é das crianças e atende ainda às famílias que têm Pessoas com Deficiência (PcDs) ou alguma restrição de mobilidade. Esta é uma das prioridades do prefeito David Almeida, dar tratamento integral às pessoas. O parque é acessível, incluindo a praça molhada, para que todos possam experimentar sua integralidade. E só temos estas entregas e inaugurações porque temos o apoio do prefeito. E só teremos alegria com o trabalho dele, comandando esta cidade, e nós, como técnicos, trabalhando para transformar as ideias em projetos e inaugurações para crianças, adultos e idosos”, disse o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
Anteriormente, a população só contava com o complexo turístico Ponta Negra e o largo de São Sebastião, com o Teatro Amazonas, como espaços que atendem ao público em geral. Na gestão atual, foram inaugurados sete novos espaços, dobrando o número de locais com grande ganho para a população.
Entregas
Manaus é uma cidade que tem vista para o rio Negro e dezenas de igarapés, que vive o ciclo de cheia e vazante todos os anos, e que a água tem profunda relação histórica com seus habitantes. O conceito de biofilia, pensando a cidade a partir de soluções baseadas na natureza, é amplamente encontrado na Casa de Praia Zezinho Corrêa, localizada na Ponta Negra, obra inaugurada pela gestão, espaço antes abandonado e degradado.
Atualmente, o ambiente multigeracional recebe centenas de frequentadores, contando com uma programação cultural variada nos finais de semana. Visto de cima, a paisagem conecta uma faixa de água, a faixa de areia da praia perene e a faixa da intervenção arquitetônica, onde em todos os níveis se pode contemplar o rio.
“Os projetos criados pelo Implurb atendem várias zonas da cidade e a ideia é de proporcionar, primeiramente, a qualidade de vida dos habitantes e que não haja necessidade de um grande deslocamento para se ter acesso a elas. Estão sendo formados territórios, modificando a dinâmica da área, como acontece no Centro com o mirante, largo, casarão e píer. Todos os edifícios e lotes estavam abandonados e a prefeitura fez o resgate, revitalizando aquele importante espaço da capital, além de desenvolver arte, cultura, lazer e turismo”, comentou o diretor de Planejamento do instituto, o arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.
O programa “Nosso Centro” está promovendo a reabilitação no território central às margens do rio Negro. O casarão azul de São Vicente terá seu reuso para se transformar em um hub de inovação, na rua Bernardo Ramos, nº 89.
Linear
O parque linear Amazonino Mendes, também conectado à água, estando no entorno da área do Programa de Recuperação Ambiental e Requalificação Social e Urbanística do Igarapé do Mindu (Promindu), apresenta diversas funções além do lazer, tendo ainda em construção um conjunto habitacional com 180 unidades.
As bacias de retenção de água pluvial ajudam a dar o traçado natural do espaço público, com curvas e aclives, ganhando áreas de vivência, bosqueadas, faixa saudável com pista de caminhada, faixa verde para a arborização e ciclovia, quadras poliesportivas, quadras de areia, quiosques, playgrounds e outros mobiliários. A área de intervenção do parque fica entre os bairros Novo Aleixo e Tancredo Neves.
Gigantes
Desde a gigante cobra sucuri de 30 metros até o balanço inclusivo para PcDs, o parque Gigantes da Floresta foi projetado para ser uma referência singular de área pública reverenciando a fauna e flora amazônica, com animais gigantes esculpidos em detalhes, lúdico e educativo.
O parque com uma área de 18.453 metros quadrados foi inaugurado, nesta quinta-feira, 4/7, com grande sucesso de público e admiração dos visitantes por sua qualidade. Onde antes havia apenas um terreno sem uso e sujeito a invasões, a prefeitura construiu o maior parque temático e cênico da região Norte, com mais de 80 animais esculpidos em dimensões gigantes, grandes, médias e pequenas, com um realismo fantástico.
Crianças de todas as idades podem brincar com a iguana, onças, macacos, peixes, jacarés e uma praça molhada de 3,6 mil metros quadrados, que tem ao centro a “Árvore da Vida”, com 15 metros de altura por 15 metros de diâmetro. A árvore funcionará com esguichos de água, num labirinto de folhas de aço, para ser explorado tridimensionalmente.
O Gigantes da Floresta foi inaugurado com seis cenários, sendo o dos répteis (cobra, jacaré, ovos, iguana); anfíbios (sapos); primatas e mamíferos (macacos); onças pardas, pintada e uma fantástica pantera negra; árvore central; peixes, com tucunaré, pirarucu, arraias e vitórias-régias flutuando suspensas.
Os postes de iluminação são flores dignas de um cenário de filmes como “Avatar”, e estão espalhadas pelo complexo. Os cenários foram projetados para atender todos os públicos, de crianças a adolescentes e adultos, além de ter acessibilidade para PcDs, com sete conjuntos de playground, cinco de balanços e brinquedos inclusivos e exclusivos para PcDs, e um balancinho. O local também conta com sinalização e lixeiras padronizadas para lixo reciclável e orgânico.
A construção traz cenários interativos temáticos, com rampas de escalada, escorregadores, área molhada, entre outros. Todas as figuras ligadas à floresta serão manuseadas como brinquedos lúdicos para as crianças e interativos para os adultos.
Encontro das Águas
Importante projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, o único para o Amazonas, desenhado há décadas, o parque Encontro das Águas Rosa Almeida será construído no melhor ponto de observação do fenômeno de encontro dos rios Negro e Solimões. Distribuído em uma área total de mais de 120 mil metros quadrados, com encostas e grande declividade, o projeto localizado no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste da cidade, recebeu configuração de parque urbano pelo Implurb.
Para a intervenção será necessária a implantação de edificações, mobiliários urbanos, infraestrutura e estacionamentos. O projeto desenvolvido por Niemeyer, em 2005, tem museu e um restaurante incrustado no talude. O museu tem uma cúpula de concreto, tendo nas extremidades opostas duas lâminas com 20 metros e 70 centímetros de altura, sendo uma na cor amarela, representando o rio Solimões, e outra na cor preta, apresentando o rio Negro. Os jardins vão dar pontos de cor ao entorno da floresta, com espécies nativas, desde grandes arbóreas a arbustos.
“Este é o legado do prefeito David Almeida para a população e para a cidade, pensar nela a partir da sustentabilidade, da segurança dos seus moradores e, acima de tudo, da qualidade de vida de todos com uma infraestrutura verde, que conecta intervenções por meio das águas, do paisagismo, da beleza natural, ampliando regiões permeáveis, e criando caminhos e corredores mais humanos com parques lineares”, concluiu Carlos Valente.
Foto: Divulgação