A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) completa 57 anos de criação, nesta quarta-feira (28). Comandada pelo escritor e professor Bosco Saraiva, a autarquia é responsável diretamente pela economia do estado do Amazonas, mas também do Brasil.
Criada em 1967 por meio do Decreto Lei nº 288, a suframa reformulou as bases do modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM), inicialmente concebida como Porto Livre. Passados 57 anos, é notório como a Suframa e a ZFM transformaram os rumos desenvolvimentistas da Amazônia Ocidental e do Amapá, atuando na redução das desigualdades regionais, no estímulo ao desenvolvimento sustentável, à bioeconomia e impulsionando a economia nacional, elevando a qualidade de vida de milhares de brasileiros.
“Além de administrar a Zona Franca de Manaus, que representa uma fonte significativa de empregos, renda e desenvolvimento econômico, a Suframa promove a integração regional e a interiorização das atividades econômicas, fortalecendo a economia local e contribuindo para o crescimento sustentável da Amazônia Ocidental e Amapá”, afirmou o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.
Importância
Ao longo de sua história, a Zona Franca de Manaus enfrentou desafios e superou obstáculos para abrigar um dos principais parques industriais do País. O Polo Industrial de Manaus (PIM) a conta com aproximadamente 500 empresas concentradas na área delimitada pela legislação (Manaus e seus arredores), com produtos, em sua maioria, de bens de consumo que abastecem o mercado brasileiro. É responsável por uma média de 112,5 mil empregos diretos, além da geração de empregos em outros Estados do Brasil, seja na venda dos bens finais ou ainda na comercialização de insumos para a produção industrial.
A arrecadação de impostos a partir da produção do PIM coloca Manaus como a sexta cidade do Brasil – primeira da região Norte – com maior contribuição fiscal para a União, segundo informações do IBGE.
Próximos passos
Para 2024, o superintendente destacou a realização da segunda edição da Jornada de Integração Regional e Interiorização do Desenvolvimento nos estados do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, ao longo do ano, com foco na integração, no desenvolvimento regional e na melhoria do ambiente de negócios da área de atuação da Autarquia.
“São dois dias de atividades nos quais levamos nossas equipes aos Estados para demonstrar a atuação da autarquia na região, divulgar oportunidades de financiamento de projetos e fomentar o ecossistema de pesquisa, desenvolvimento e inovação”, ressaltou.
Quanto ao futuro da ZFM após 57 anos, o superintendente demonstra otimismo, com metas de atrair mais empresas para o Polo Industrial de Manaus e atuar fortemente na integração regional.
“Podemos esperar um cenário de crescimento contínuo, impulsionado pela segurança jurídica garantida pela reforma tributária, que salvaguardou os diferenciais da ZFM até 2073. Isso elimina os riscos para as empresas que desejam se instalar na região, proporcionando um ambiente favorável para investimentos e crescimento econômico”, finalizou.
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