Alckmin contrato gestão Bionegócios
Nesta quinta-feira (25), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, marcou presença em Manaus para assinar um contrato histórico de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). Com a assinatura, o CBA se torna uma organização social, tendo a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA) como sua gestora.
O Centro de Bionegócios da Amazônia possui uma trajetória de 21 anos, dedicados à pesquisa e criação de novos produtos a partir de matéria-prima da Amazônia, abrangendo setores como alimentos, bebidas, medicamentos, cosméticos e produtos farmacêuticos. Adicionalmente, o CBA desempenha um papel crucial na capacitação de moradores de comunidades tradicionais, promovendo o desenvolvimento local.
Anteriormente gerido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o CBA agora passa para a administração da FUEA como organização social. Essa mudança abre portas para uma maior flexibilidade operacional e financeira, permitindo que a entidade capte recursos privados além do investimento garantido pelo governo federal.
Durante a cerimônia de assinatura do contrato, Geraldo Alckmin destacou a relevância dessa alteração na gestão do CBA e suas implicações para o desenvolvimento da região. “Sendo uma organização social, ela terá muito mais flexibilidade e vai poder pegar recursos também da iniciativa privada. O que já está garantido são R$ 47 milhões ao longo de quatro anos. Além disso, ela poderá buscar recursos privados para poder investir em pesquisa, desenvolvimento, inovação em bionegócios, como transformar a biodiversidade amazônica em cosméticos, remédios, alimentos, enfim, transformar em renda, emprego, patentes, empresas e novos negócios”, afirmou o ministro.
O evento também foi marcado pelas declarações de Alckmin em defesa do modelo tributário da Zona Franca de Manaus. O vice-presidente enfatizou que tal modelo não é incompatível com a reforma tributária em pauta, destacando que a competitividade da Zona Franca deve ser preservada. Segundo Alckmin, o objetivo da reforma tributária é simplificar e desonerar investimentos e exportações, buscando aumentar a produtividade e eficiência econômica do país, e, ao mesmo tempo, fomentar o crescimento contínuo da Zona Franca.
Além da assinatura do contrato de gestão do CBA, Alckmin também participou de uma importante reunião da Suframa, onde foram aprovados 42 projetos industriais, de serviços e agropecuários, totalizando expressivos R$ 727,3 milhões em investimentos. Esses projetos têm o potencial de criar mil empregos e alcançar um faturamento de R$ 4,2 bilhões na região.
Como parte da visita em Manaus, o vice-presidente também teve a honra de inaugurar um distrito de micro e pequenas empresas, consolidando ainda mais o compromisso do governo com o fortalecimento do setor empresarial local.
O contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia e os investimentos aprovados demonstram o comprometimento do governo em impulsionar o desenvolvimento sustentável da região, ao mesmo tempo em que valoriza a biodiversidade única da Amazônia e promove oportunidades para a população local.