O subcoordenador Setorial Jurídico e de Relacionamento Institucional da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Francisco Soares, tomou posse como representante do Governo do Amazonas no Conselho de Administração do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). A cerimônia de posse ocorreu no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na manhã desta sexta-feira (7).
Após a posse dos novos conselheiros, indicados por instituições públicas e entidades do setor produtivo e da sociedade civil, foi realizada a 1ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração do CBA, momento em que foram apresentadas as primeiras estratégias para impulsionar oportunidades de negócios na região. O conselho volta a se reunir na próxima sexta-feira (14/07).
Francisco Soares destacou que a missão primordial do CBA é fomentar a economia verde na região Amazônica, convertendo a biodiversidade em desenvolvimento econômico sustentável, com o apoio técnico e parcerias de instituições públicas e privadas.
Segundo ele, as instituições ligadas ao Governo do Estado serão incentivadas a apresentar projetos que possam ser viabilizados por este dispositivo institucional. “Será possível fazer captação de recursos para execução de ações em áreas como o meio ambiente e biotecnologia, de forma que a gente consiga alcançar o desenvolvimento econômico e sustentável, não apenas da capital do Amazonas, mas também das cidades do interior do estado”, pontuou.
O Conselho do CBA é presidido pelo secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, Rodrigo Rollemberg, que enfatizou a estrutura robusta da instituição. “O Conselho de Administração conta com gente de alto nível, que conhece a Amazônia e agora tem o objetivo de dar as diretrizes para que o CBA possa desenvolver seu trabalho. A intenção é transformar a imensa biodiversidade da Amazônia em riqueza e negócios para o Brasil”, destacou.
Biodiversidade
O Centro de Bionegócios da Amazônia é uma instituição voltada para criar alternativas econômicas mediante a inovação tecnológica para o melhor aproveitamento econômico e social da biodiversidade amazônica, de forma sustentável. A instituição passou por uma reformulação e deixou de ser vinculada à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), para ser gerida pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA). Dessa forma, terá mais autonomia para captar recursos públicos e privados e ampliar e diversificar suas atividades.
Leia também: Emprego na indústria da construção cresce em maio