Ipaam fim Defeso Florestal
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) alerta para o fim do período de Defeso Florestal, na segunda-feira (15/05). A temporada restritiva iniciou em 15 de janeiro, deste ano, e ocorre devido ao período chuvoso no estado, com vistas a evitar danos ao solo, à floresta, ao maquinário utilizado na atividade, entre outros possíveis danos.
De acordo com o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, é importante que esse período seja respeitado para que a natureza tenha seu tempo para se recompor. “Esse período é necessário para o ciclo natural da natureza, reiniciando-se e dando continuidade ao seu crescimento”, afirmou Valente.
A Gerência de Controle Florestal do Ipaam (GECF), responsável pelo licenciamento da atividade, destaca que, a partir dessa data do fim do defeso, os planos de manejo, que tiveram relatórios apresentados e não têm qualquer pendência com o órgão, terão o acesso ao Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) e ao Documento de Origem Florestal (DOF) liberados para operação.
O analista ambiental e fiscal da GECF, Leandro Monteiro, explica que para exercer a atividade de manejo florestal de forma legalizada, o primeiro passo é ter o documento de posse da terra. Com esse documento, o interessado dará entrada no Ipaam para receber a Autorização Prévia para Análise Técnica (Apat), algo similar a uma Licença Prévia (LP).
“Estando tudo correto, essa Apat é deferida e o empreendedor é notificado para apresentar o Plano de Manejo. Esse plano será avaliado, itens como maquinário que será utilizado, inventário florestal onde consta o volume de árvores que será explorado, matrizes que vão ficar, as árvores que são protegidas, etc. Ele concordando com os nossos critérios técnicos, é aprovado e liberado”, disse Leandro.
O analista ressalta, ainda, a importância da legalização da atividade. “A atividade florestal é uma atividade importante para o estado. Temos a maior floresta tropical do mundo, então temos um recurso florestal que é abundante e, ao contrário de outros recursos, a floresta é um recurso renovável. Sabendo usar com sabedoria, ela vai permanecer. Além de ser uma atividade que gera muito emprego no interior do estado”, pontuou Leandro.