A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) participou, nos dias 25 e 26 de fevereiro, do ordenamento do manejo de pirarucu no município de Japurá (a 780 quilômetros distante de Manaus).
Durante a assembleia geral, que ocorreu na sede da Associação Comunitária Agroextrativista da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Buá-Buá (Acomaj), localizada às margens do rio Japurá, foram aprovados ordenamentos pesqueiros na área da Reserva Buá-Buá, no município.
O evento foi organizado pela Acomaj e pela prefeitura do município, através das Secretarias Municipais de Pesca e Produção Rural, e teve apoio técnico do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam).
Durante o evento, foram estabelecidas regras de acesso e uso dos recursos pesqueiros na área da Reserva, com foco para a ordenação do manejo de pirarucu, que vem sendo realizado naquela área há alguns anos, e necessitavam de regulamentação pelo poder público, devido a reserva ainda está buscando parcerias para a elaboração dos seus instrumentos de gestão.
“A Secretaria, por determinação do titular da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, tem colocado sua equipe à disposição para contribuir com o processo de ordenamento pesqueiro em todos os municípios do Estado”, afirmou o secretário adjunto em exercício de Pesca e Aquicultura da Sepror, Márcio Pinheiro.
Durante o evento, também foram apresentadas e discutidas as dúvidas dos representantes do setor, e em seguida foram validadas as regras gerais para o uso sustentável dos recursos pesqueiros.
De acordo com o gerente de pesca da Sepror, João Bosco Ferreira, que participou do evento. “A área da reserva tem grande potencial para desenvolver diversas atividades produtivas sustentáveis, a partir do aproveitamento racional dos recursos pesqueiros, e utilizando as regras aprovadas, após regulamentação, irão dar segurança jurídica para que os pescadores e manejadores possam ter alternativas de geração de renda com sustentabilidade, com o manejo de pirarucu, pesca ornamental e a pesca esportiva”, finalizou João Bosco.
Os custos operacionais do ordenamento pesqueiro foram financiados pela Acomaj, que também contratou o consultor José Maria Damasceno, engenheiro de Pesca, para ser o moderador durante o processo de regulamentação e ordenação.
Fotos: Divulgação/Sepror